quarta-feira, 11 de julho de 2012

peripécias de minha mãe

Um som de telefone toca no fundo .. Minha mãe corre em direção ao som, seja ele onde for e grita:
- Amanda, o telefono, atende aí!
Eu, já sabendo a peripécia e reconhecendo o som dos toques de telefone respondo
- ¬¬' Mãe, o telefone é na novela, é na TV.
- Ah, tá certo ..eu sempre confundo.

É agora!

Eu sei que prometi que largaria os textos de Odalisca e me concentraria em postagens mais racionais, ligadas as vivências que tenho onde não preciso mostrar tanto sangue e suspiro; mas o que não é sentir na  vida? O que não é respirar e tocar? Acho que todos que estão perto de mim, os que estão perto mesmo, sentem o quanto sou confusa e  boba, e o quanto me perco nas minha aventuras fictícias  e medos, tudo preso dentro .. explodindo em qualquer momento. Acho que eu preciso viajar, encontrar outras coisas, outros valores, outras pessoas, outras razões. Acho que preciso viver uma coisa real, acho que mereço até. Acho que meu livro não precisa mais conter lamentos e solidão, a Odalisca precisa de novos capítulos na sua estória, e eu vou escreve-la. Acho que é tempo demais, meses e meses sem vida. A quanto tempo eu me escondo em lembranças amargas antigas ..  A quanto tempo desacredito em dois ou três, ou em beijos de verdade. Prometi que largaria qualquer coisa que não fosse papável, fixa, dialética; mas acredito que me prometi o impossível, que é não viver, não apostar.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mudança

Não vou mais postar internos e escondidos. Tudo agora vai ser política e dialética. Sem coração. Uma mulher adulta que por mais que não tenha medo do que escreve não quer mais se expor a uma carverna On line. rum!

Nadas

Acho que aos poucos, bem poucos, aos passos lentos, estou crescendo, acalmando, pondo os pés no chão. Acho que com o tempo as paixões parecem mais reais, mais animalescas, mais dormidas. Ainda há medo, perdas, agustias e confusões.. na verdade, muitas confusões na cabeça, na pele nas ondas eletromagnéticas.. Medo do nada, do tudo, da proporção ou desproporção. Eu não quero nada, eu não ouso nada, eu não penso em nada. Acho que só me posso cobrar calma, só a mim cabe isso, mas nada. Não espero nada, não peço nada, não ouço nada. O silêncio domina, os sorrisos me surpreendem, os pensamentos fisgam na madrugada. Tenho vontade, mesmo que cedinho, no já, no agora, questionar: Seria o acaso.. Ou sorte?
Tantos anos em dias.
Nem ouso suspirar muito, refletir muito ou pouco. Não há espaço para pensar no futuro ou erros vindos. Acho que sorte. Por enquanto, doces, risos e beijos; Não ouso nada mais.

sábado, 19 de maio de 2012

Vindas

É Sempre assim, encontros e desencontros, eu volto para o mesmo local, a odalisca. Entre tantos anos ..e até depois, parece que aqui é meu refúgio, minha caverninha on line. Bem pequeno recanto, as coisas não mudaram tanto, ou até mudaram mas eu nem ligo muito. Novidades .. Estou envolvida com projetos de dança agora, numa compania, mas ainda sem tantas companias. Tá friozinho hoje, bem gostoso pra um Filminho bom. Boa noite Recanto.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Como pode ser tão diferente para duas pessoas o mesmo momento? Eu lembro, parecia tão irreal que até desconfiei se eramos alí as mesmas pessoas .. não se trata de ficção  meu caro, mas de um único visto de forma distinta por duas pessoas. Eu sei, já estudei o processo de percepção dos individos, as coisas podem e devem ser vistas de diversas maneiras .. mas a maneira mais clara pode ser também moldada ..? Acho que não levo jeito para objetivas as coisas, quando tento .. é em suma um incrível desastre. Acho que tentar e não ser o que esperava rende além de uma dorzinha no ego .. amadurecimento. Nunca é o mais claro, mas o fundamental é deixar o processo se contruir gradualmente e não confundir as coisas que já estão separadas em sua cabeça e nos seus planos.. Eu queria que a mãe soubesse que não me importo com os moveis que ela compra, que o pai soubesse que não ligo do quanto ele vai ganhar no final das coisas, que o que eu me importo mesmo é não ligar pra isso tudo .. pois pra mim é desgastante. Eu ligo em ter afago .. desde a casa até a cama. Ainda bem .. tenho meu cobertor e uma pilha de frutas pra me matar na frente da TV.

1ª familia do ano

tantas e tantas coisas passando, um ano começando e um desejo de mudar um tanto minha nova rotina, não sei se sigo planejando (como sempre) a mudança, ou deixo acontecer naturalmente;  acho que pode ser um novo começo .. mas prefiro não pensar, estou cansada de tantas espectativas no ralo, um velho filme passando. Estou feliz nesta noite, depois de só desejar, acho que vou voltar a escrever e tentar cozinhar .. vou tentar esquecer um pouco certos anseios. Hoje dormi na granja de tio .. numa rede abaixo de umas mangueiras, foi o melhor sono que tive, até melhor que certos acalantos que não estavam me ajudando a pensar na minha segurança. Acho melhor não pensar e não lembrar só pra não tentar imaginar como será depois ..Hoje vi a minha casa verdadeira e como as feiticeiras, não sei de quero voltar para a realidade dos meus desejos.