quinta-feira, 14 de abril de 2011

nalguma lembrança

Lembrança de um conto

Uma vez a noite, imaginei o Lelo e vi o quanto eu desperdiçava meu tempo, fazendo valores sem valor. Me jogando em piadas para me sentir envolvida com algo para mulheres apaixonantes, me encaixar como todo mundo, ter alguém para gostar e falar de aventuras, e não ouvir mais comentários sobre minha personalidade e a minha condicional de relacionamentos. Eu escrevi isso tentando ver o mais claro possível e não mais criar situações de encontros à derivas. AA Chico Buarque ..

Quantas vezes te pedi socorro em reuniões para mim desnecessárias cheias de sacrifícios só para ter aqueles olhos curvos apontados para mim, atentos Nas falações e votando com a pelegada, sem maturidade política; Para mim não importava, ele podia, com aqueles olhos meio claro meio escuro perdido.

Mas eu sou tão dura com essas coisas, até em um conto para o Lelo escrevi após uma longa reunião “não dava apenas para arrancar meu coração, em qualquer momento não premeditado, assim .. pá supetão, para que ele não reagisse, atira-lo e assim ele amaria qualquer pessoa, mas nunca mais me envolveria numa paixão”; até sinto falta daquela sensação que foi quando acordei para o dia seguinte deixando claro minha falta de coragem e as tentativas de reuniões políticas desnecessárias.

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